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A S&S Geradores efetua o dimensionamento quando solicitado pelo cliente, evitando desta forma adquirir o grupo gerador de potência inadequada, efetua também a instalação completa do equipamento no modo manual ou automático, conforme necessidade de cada cliente.
Para casos onde o nível de ruído não pode ser excessivo, efetuamos o silenciamento do grupo gerador, deixando-o em condições confortáveis de ruído.

Visite nosso site www.ssgeradores.com.br e verifique os serviços oferecidos pela S&S Geradores.
 

Informações sobre Equipamentos:

 

Obtenha abaixo uma visão geral sobre aplicações específicas de motores e grupos geradores:

Um motor de combustão interna, seja de ciclo Otto ou ciclo Diesel, tem como função fornecer potência e gerar movimento, e pode ser utilizado para uma grande variedade de dispositivos e equipamentos, para os mais diversos fins. Desde um pequeno cortador de grama até um grande navio petroleiro possuem como componente essencial um motor á combustão. O motor Diesel em especial é utilizado principalmente em aplicações que exigem muita força (torque), mas que não exigem alta rotação ou potência elevada. Entre as principais aplicações de motores podemos citar, além de carros, caminhões, veículos agrícolas e de construção: sistemas de geração de energia; sistemas de compressão de ar; sistemas de bombeamento de líquidos e movimentação de hélices motoras em navio e aeronaves, entre outras. Apesar disso, é comum também a aplicação de motores em virtude do baixo custo do combustível. Cada aplicação apresenta características especiais que precisam ser levadas em conta no projeto de um sistema complexo em que um motor é necessário, tais como o tipo de carga, o local de serviço e suas características, o regime de operação, disponibilidade do equipamento, entre outros fatores.
 

Tipos de Aplicação de Motores Estacionários:

 

Podemos dividir os motores estacionários em dois grupos principais. No primeiro estão os motores aplicados nos chamados “grupos geradores”, que são os sistemas que utilizam um motor acoplado a um alternador e que tem a finalidade de gerar energia elétrica. No segundo grupo entram todas as outras aplicações de motores industriais, tais como compressores de ar e bombas hidráulicas.
Os grupos geradores são classificados conforme o número de horas em que ficam em operação. Os do tipo Stand-By são aqueles utilizados para alimentar sistemas de emergência caso haja interrupção no fornecimento de eletricidade, enquanto que os do tipo Prime são usados em situações de pico, para suprir a demanda de eletricidade quando essa aumentar, podendo ser usados também em situações de falta de energia. Por sua vez, os do tipo Contínuo são utilizados em locais ou situações em que não exista outra forma de fornecimento de energia elétrica. Existem ainda os motores portáteis, normalmente utilizados em eventos ou em canteiros de obras.
Quase sempre, esses motores são desenvolvidos especialmente para aplicações estacionárias, uma vez que possuem requisitos diferenciados. Em alguns casos, porém, motores convencionais são utilizados como alternativa de menor custo de implantação, principalmente em regiões de difícil acesso. Por este motivo, boa parte dos motores Diesel que saem de circulação (por que o veículo sofreu danos irrecuperáveis ou foi furtado) acaba indo parar em fazendas e empresas de cidades do interior, já que se tornam a única fonte de abastecimento de energia elétrica para máquinas e equipamentos.

 

Funcionamento:

 

Um grupo gerador à combustão é composto basicamente por um motor de combustão interna, um alternador acoplado ao volante do motor e uma caixa de controle, responsável por regular a tensão de saída e o fornecimento de corrente. Normalmente, esses componentes estão fixados na mesma estrutura, formando um conjunto único.
A seguir, explicaremos a estratégia básica de funcionamento do gerador do tipo stand-by, que é o mais utilizado em residências, indústrias e edifícios comerciais:
Assim que o fornecimento de energia pela rede elétrica é interrompido, o sistema dá início ao seu procedimento de funcionamento. Existe um período de espera entre 6 e 10 segundos para evitar que o gerador entre em funcionamento em caso de queda muito grande de tensão na rede. Confirmada a falta de eletricidade, o motor é ligado e será aquecido durante 20 ou 30 segundos pelo sistema de arrefecimento. Depois disso, o circuito de controle irá aumentar a carga fornecida à rede elétrica, gradualmente. O gerador funcionará por no mínimo 5 minutos, mesmo que a energia retorne como forma de garantir um nível constante de tensão. Quando há o retorno definitivo da energia, o fornecimento de eletricidade pelo gerador será interrompido após 10 segundos, porém o motor continuará funcionando por mais 1 ou 2 minutos para resfriar antes de ser desligado.

 

Aplicações Específicas:

 

Quando um grupo gerador é desenvolvido, uma das características mais importantes é o tipo de aplicação que ele terá. Não somente por quanto tempo ele funcionará, mas principalmente quais serão os consumidores e quais serão os prejuízos em caso de interrupção no fornecimento de energia. Com essas informações, é possível saber se determinada aplicação ou se o projeto necessita de alterações. Com isso em mãos, é possível determinar a potência necessária para alimentar rede elétrica e, nos casos em que o grupo gerador será usado em emergências, quanto tempo o grupo gerador levará para entrar em funcionamento.
Citamos acima uma aplicação típica, entretanto algumas aplicações são críticas e exigem tempo de resposta muito menor, tais como hospitais, grandes centros comerciais, serviços bancários e de telecomunicações e grandes eventos esportivos.
Nessas situações, o tempo entre a queda de energia e a geração de eletricidade deve ser o mais curto possível, já que vidas humanas ou grandes quantias de dinheiro podem ser perdidas por falta de eletricidade. Assim, o tempo de resposta fica abaixo dos 5 segundos, muitas vezes chegando a décimos de segundos em caso de centros cirúrgicos e grandes centros comerciais.

 

Características e Legislação:

 

Os motores estacionários, sejam a Diesel ou gás, operam em diferentes faixas de rotação.
No caso de grupos geradores, essa rotação é mantida constantemente em 1500 ou 1800 rpm, dependendo da freqüência necessária (50 ou 60 Hz).
No Brasil, são utilizados somente motores de 1800 rpm, pois a rede elétrica possui freqüência de 60 Hz. Para que esta rotação seja mantida constante, são necessárias modificações em diversos sistemas do motor, tais como o sistema de arrefecimento, o de lubrificação, o de alimentação e em especial o de partida do motor. Esses componentes serão detalhados adiante.
Motores estacionários operam conforme legislações ambientais e de ruídos específicos, diferentes das aplicadas em um motor veicular. As principais normas ambientais são as européias (Stage I, II, III e IV) e as norte-americanas (EPA Tier 1, 2, 3 ou 4), ao passo que o nível de ruído é normatizada pela diretiva 2000/14/EC, criada pelos países da União Européia em maio de 2000 e que está em vigor em sua versão de 2006. Essas classificações são feitas em função da potência específica de cada motor.
No Brasil, as empresas fabricantes de motores e equipamentos para grupos geradores devem seguir as normas da ISO 8528, que define todas as características técnicas necessárias para esse tipo de equipamento.
Visando a redução de poluentes, existem atualmente dois projetos de lei (PL) em tramitação no congresso brasileiro que pretendem tornar compulsória a adição de 15% de etanol no Diesel, o PL 222/2003 e o PL 6117/2005.

 

Combustíveis e Sistema de Alimentação:

 

A maioria dos grupos geradores utiliza Diesel como combustível, mas em algumas situações ele é substituído por gás GLP (o mesmo utilizado em residências) ou Metano (também conhecido como GNV ou Gás Natural), pois dependendo da região onde atuam, o acesso a esses combustíveis é facilitado, já que são mais facilmente encontrados e possuem custo de aquisição menor.
Existem ainda sistemas bi combustíveis, que utilizam gás natural e Diesel, em qualquer proporção entre 10% e 100% de Diesel.
Podem ser encontrados motores que utilizam Common-Rail, bomba injetora ou bicos de injeção de gás. No caso dos modelos com bomba injetora, normalmente são utilizadas bombas em linha, bombas do tipo P ou bombas do tipo A.

 

Sistema de Arrefecimento:

 

Como os motores estacionários não contam com a ajuda de correntes de vento para efetuar a refrigeração, o sistema de arrefecimento deve ser mais eficiente e possuir maior capacidade que o de um motor de igual capacidade aplicado a um caminhão ou ônibus.
Radiadores de maior volume e eletro-ventiladores de maior fluxo sempre são utilizados, porém radiadores auxiliares e/ou outro tipo de trocador de calor também são encontrados em diversas situações, especialmente em regiões muito quentes ou muito úmidas. Um sistema de aquecimento do motor eficiente também é necessário, principalmente em modelos do tipo Stand-By ou do tipo Prime.
Velas aquecedoras também são bastante comuns em motores que operam em baixas temperaturas, garantindo que o óleo Diesel estaja em temperatura acima de seu ponto de vaporização (cerca de -6°C).
O alternador também possui sistema de arrefecimento próprio, para evitar superaquecimentos que poderiam diminuir sua vida útil ou causar grandes oscilações na tensão de saída.

 

Sistema de Lubrificação:

 

O sistema de lubrificação de motores utilizados em grupos geradores requer não somente maior vazão, mas também maior eficiência e capacidade de filtragem. Como esses motores são muito mais sensíveis a contaminações, o óleo lubrificante deve circular pelo motor praticamente sem impurezas.
É bastante comum encontrar motores equipados com 2 ou mais filtros de óleo, com diferentes capacidade de filtragem, em uma espécie de sistema seqüencial de filtragem.
Apesar de utilizar cárter com menor capacidade, esses motores trabalham com maior quantidade de óleo disponível para circular no motor devido a maior quantidade de componentes no sistema de lubrificação, como um radiador de óleo para melhorar a refrigeração do motor por exemplo.
A especificação do óleo varia para cada motor e fabricante, mas costuma ser menos viscosa que a de um motor veicular, uma vez que a temperatura de trabalho desses motores é menor. Uma especificação bastante comum, principalmente em motores de pequeno porte, é a 5W30 sintético.

 

Sistema de Admissão e Exaustão do Ar:

 

Praticamente, não se encontram mais grupos geradores em que o motor opera sem turbo e intercooler, pois a eficiência é muito maior quando esses componentes são adotados. Podem ser encontrados com uma ou duas turbinas (ligadas em modo seqüencial), convencionais ou do tipo GVT (com geometria variável).
Os filtros do sistema de admissão devem ter a menor restrição possível, para minimizar perdas de eficiência. Em alguns casos, mais de um filtro pode ser utilizado como forma de reduzir a entrada de impurezas. Nesse caso, os filtros são montados em sequência.
A saída do sistema de exaustão de gases de escape deve ficar afastada para diminuir a transferência de calor para o motor. Catalisadores e filtros de carvão ativado são utilizados para reduzir a emissão de poluentes.
Por ser uma das principais fontes de barulho, quase sempre o sistema de escape tem a sua saída voltada para cima ou focada para fora do local onde o motor está montado. Uma ou duas curvas de 90° na tubulação de escape também são úteis para reduzir parte do ruído emitido.
Nos motores construídos mais recentemente, o sistema de EGR, que faz com que parte dos gases de escape seja readmitida pelo motor, também vem sendo adotado como forma de redução de emissão de poluentes.

 

Sistema de Carga e Partida:

 

O sistema elétrico dos motores é alimentado com 24V e é equipado com alternador e bateria, similares aos aplicados em veículos de linha pesada, porém de menor capacidade, pois essa energia só será utilizada para alimentar o eletro-ventilador, os sensores e os atuadores do sistema de injeção.
O motor de partida, que é fixado ao volante do motor, deve ser modificado para que possa acionar rapidamente o motor em caso de queda de energia. Para isso, possui enrolamentos de baixa resistência e engrenagens robustas. Como o motor de partida aquece muito rapidamente, a partida não deve durar mais de 5 ou 10 segundos e, caso o motor não entre em funcionamento, deve haver um intervalo de 3 a 5 minutos para uma nova tentativa.

 

Manutenção:

 

A manutenção de motores estacionários, ao contrário dos motores veiculares, é feita em horas de funcionamento, sempre de forma preventiva. Alguns componentes devem ser verificados diariamente, semanalmente ou mensalmente, dependendo do fabricante ou da aplicação. O nível dos fluídos (combustível, óleo lubrificante e líquido de arrefecimento) deve ser verificado diariamente, assim como a presença de vazamentos ou manchas nas tubulações e mangueiras e de fumaça no escapamento.
A freqüência da troca do óleo lubrificante e do(s) filtro(s) de óleo depende de cada fabricante e da aplicação. A freqüência mais comum nos manuais de serviço e manutenção, porém, é de troca do óleo a cada 50 horas e do filtro a cada 100 horas. Esse prazo pode ser ampliado ou reduzido em função das condições ambientais em que o motor trabalha. Um local com muita poeira ou muito quente exige trocas em intervalos menores.
Alguns procedimentos como a troca de óleo e filtro, limpeza e troca do líquido de arrefecimento, substituição de filtros de ar e combustível, entre outros, podem ser executados pelos profissionais responsáveis pela operação desses motores. Outros procedimentos, entretanto, tais como re-aperto de parafusos e porcas, verificação de folgas, regulagens em geral e substituição de rolamentos e de componentes elétricos, devem ser executados por equipes especializadas, pois exigem ferramental e conhecimento técnico avançado.
Em caso de dúvida, sempre deve ser consultado o manual de operação do grupo gerador.

 

Treinamentos:

 

Para quem pretende se aprofundar na manutenção desse tipo de equipamento, existem alguns cursos disponíveis, entretanto a maioria está disponível somente para empresas. Alguns fabricantes de motores e componentes para grupos geradores fornecem treinamento em sua rede de distribuidores ou nas próprias fábricas.

 

Conclusão:

 

A manutenção de grupos geradores exige conhecimento específico. Empresas fabricantes de motores e dos próprios grupos geradores possuem serviços de assistência e suporte técnico, além de manuais de manutenção e operação. O plano de manutenção dos fabricantes deve ser seguido à risca como forma de garantir que, sempre que necessário, o grupo gerador entrará em funcionamento e atenderá ás expectativas.